sábado, 21 de novembro de 2009

MERCANTILISMO

CRISE COMERCIAL E O APARECIMENTO DO MERCANTILISMO

No século XVII instala-se uma grave crise comercial quando os stocks se acumulam e os preços caem. Para tentar solucionar a crise aplica-se uma doutrina económica chamada de MERCANTILISMO. Esta teoria defende que a riqueza de um Estado reside na acumulação de metais preciosos e que a melhor forma de os obter é através do desenvolvimento da indústria e do comércio. O objectivo é atingir um saldo positivo da balança comercial, isto é, ter mais exportações e menos importações.
MEDIDAS QUE O ESTADO DEVE TOMAR PARA PÔR EM PRÁTICA O MERCANTILISMO – Proteccionismo (proibição da compra de produtos estrangeiros, dar privilégios a algumas indústrias…) e desenvolvimento das manufacturas.
PORTUGAL - A iniciativa de implementar as primeiras medidas mercantilistas em Portugal coube ao Conde da Ericeira, ministro de D. Pedro II. Este ministro apoiou a fundação de manufacturas têxteis, metalúrgicas e vidreiras, recrutou técnicos estrangeiros, importou maquinaria e publicou leis proteccionistas – as Pragmáticas – que proibiam o uso de certos produtos estrangeiros com o objectivo de desenvolver a indústria manufactureira em Portugal e assim reduzir as importações.

A FALÊNCIA DAS PRIMEIRAS MEDIDAS MERCANTILISTAS
Factores:
- Em 1703, Portugal assinou com a Inglaterra um acordo comercial – TRATADO DE METHUEN- onde os têxteis ingleses entrariam em Portugal em troca da entrada dos vinhos portugueses em Inglaterra.
- Descoberta de OURO, e mais tarde, diamantes, no Brasil.
Estes dois factores arruinaram o primeiro esforço de industrialização portuguesa, porque Portugal além de não conseguir competir com a qualidade dos têxteis ingleses, com a chegada do ouro já tinha possibilidades de pagar as importações, desviando o interesse da industrialização para o comércio.

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